segunda-feira, fevereiro 22, 2010

O Autor Do Mês


FEVEREIRO


Marguerite Yourcenar

Marguerite Yourcenar é mundialmente consagrada como uma das maiores escritoras contemporâneas.

Nasceu em Bruxelas, em 1903 numa família aristocrática e perdeu a mãe após o seu nascimento.

O apelido Yourcenar é um anagrama imperfeito do nome “Crayencour”.

Viveu uma vida nómada, fazendo muitas viagens, sobretudo na Grécia e Itália, tendo aprendido grego e latim, além do inglês. Quando se dá a II Guerra Mundial fixa-se nos Estados Unidos da América e naturalizou-se americana. serviu de inspiração para vários romances.


As suas obras recriam épocas e personagens do passado, reflectindo sobre o destino humano, a moralidade e o poder. A autora era possuidora de vasta cultura e isso transparece nas suas obras que apresentam também uma grande subtileza psicológica.

Escritora profissional, a autora traduziu muitos romances americanos e ingleses para francês.
Em 1981, tornou-se a primeira mulher a ser admitida como membro da Academia Francesa. Instituição literária criada em 1635 pelo Cardeal Richelieu. Como a admissão à Academia tem como condição ser o Presidente concedeu-lhe a dupla nacionalidade
Em 1987, recebeu o “Grande Prémio Escritor Europeu do ano”.

A obra literária de Marguerite Yourcenar não se insere em nenhuma corrente literária.


Retirado de Mulheres nas Letras, Mulheres dos Livros, em http://www.leme.pt/
10/02/2010
Obra Literária

Algumas das suas obras mais conhecidas são:
Memórias de Adriano
A Obra ao Negro
Alexis, ou o tratado do vão combate
Arquivos do Norte
O Tempo, esse Grande
Escultor
Denário do Sonho
Fogos
De Olhos Abertos
Arquivos do Norte

Retirado de http://www.planetanews.com/autor/MARGUERITE%20YOURCENAR
em 10/02/2010
PARA LER…

A Fuga de Wang Fô

Esta é a história de um pintor da China que pintava como ninguém as montanhas a sair do nevoeiro, lagos com libelinhas e as vagas do mar. Diziam que os seus desenhos eram santos e concretizavam preces aos deuses. Wang Fô e o seu discípulo, Ling, hospedaram-se numa estalagem e durante a noite foram presos pelos soldados do Imperador e levados à sua presença. Este disse a Wang Fô que o mundo que ele criava nas suas imagens era mais bonito do que o seu império e por isso o condenava a ficar sem as duas mãos. Quando ouviu isto, Ling colocou-se no meio para proteger o pintor e o Imperador ficou ainda mais furioso por ver que Wang Fô era amado por alguém. Os soldados do imperador decapitam Ling.

O Imperador obrigou então o pintor a terminar uma obra sua que reflectia o céu e o mar.

Uma vez mais, do desenho surge um milagre! Wang Fô reencontra Ling e escapam de barco pelo mar desenhado na imagem.

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